segunda-feira, 15 de março de 2021

No vuco vuco de Sampa...eu pensei na vida.Estava caminhando pela Avenida Paulista, ainda não conhecia essa bela escultura da Tomie Ohtake.Dei uma esticadinha na perna, olhei para os prédios gigantes...os carros passando, as pessoas caminhando rapidamente, as preocupações cotidianas estampadas no semblante.Um pensamento me atravessou a mente neste momento.Você já parou para pensar para que veio no mundo?...outro dia eu estava com uma angústia me consumindo e me dominando.Parei e pensei:''Se Deus quisesse acabar comigo, phááá. Acabava e ponto final.Mas...peralá!Eu tenho convicção que sou útil nesse planeta.Não é um bom negócio me transformar num impiastro.''Juro que esse pensamentosinho me sossegou o coração.Chega uma hora na vida que a gente investir apenas em nós mesmos, acaba sendo um negócio cansativo.Uma eterna busca em despertar a consciência.E depois que despertar, nóis faiz o quê???Olha para o outro.Percebe a existência do próximo ao nosso lado.Nesse momento a gente percebe que não tem graça a gente ir procéu sozinho. Então com a consciência realmente expandida, você percebe que não existe um berço seguro apenas para você.Brota do coração uma necessidade de estender a mão e transformar ou colaborar para o bem estar do próximo.Isso não tem um paralelo com a vaidade.A ajuda não é um ensaio premeditado para garantir uma vaga no paraíso.A percepção é a perpendicular que nos toca e se transforma na real escada que nos livra da sucursal do inferno em que vivemos.Essa escada nos auxilia escapar do nosso ego, nos lança para fora de nossas dores e do culto ao umbigo.Porém a cura é um eterno processo.Descobri que o melhor investimento é na humanidade.Viviane Mendes.

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