quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Ontem eu machuquei a língua. Foi brincando com cachorro...uma cabeçada e eu mordi a lateral da língua. Sangrou e doeu muito.Nem comi.Hoje fiquei impressionada com a capacidade de regeneração da língua. Mas...talvez devessemos morder mais a língua. A palavra solta muitas vezes machuca e não se cura da noite para o dia. A reflexão é despretensiosa , simplista e direta....assim como as benzedeiras que curam com um galho de arruda.Que isso sirva de ajuda.Cuidado com a língua, para não morrer a mingua de sabores e afetos.O silêncio é como o jejum.Tem a medida da fome e da cura.A saciedade da alma é de alfazema.O cheiro é de jasmim.Com gosto é de alecrim.Na dúvida pergunte para mim..Na ponta da língua tenho a reza e o tempero.Do que lamber para não morrer com meu próprio veneno?Entre desejos e verdades, melhor sentir.A intimidade entre as emoções ainda faz a língua não temer o beijo.Vivi Ame.......Viviane Mendes
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