Quero ser a primeira a apontar meus defeitos.
...e a última a proclamar meus feitos.
Dos meus pecados, peço que me chegue a consciência.
Imploro por coragem!
...para por uma lente de aumento naquilo que devo mudar.
Dos meus feitos, que os outros falem.
E que falem o bem e o mal.
Somos feitos de circunstâncias.
Me quero limpa.
Sem o pó da falsa humildade.
Sem o viés político que tapa os olhos.
Me quero sã.
Sem o fel do radicalismo.
Me quero salva.
Salva de mim mesma e da vaidade disfarçada de altruísmo.
Me quero confortável no sim e no não que escolho a cada esquina.
Sobretudo, me quero brilhando no meu lugar.
Abro mão do peso de ser opaca.
Alma desbrilhosa é um trem que não reconhece seu trilho.
Que sobre minhas costas pese minha consciência.
E que meus olhos possam reconhecer meu caminho.
Sem tropeçar e nem forçar o que é meu ao outro.
Isso se chama respeito.
Sou traço que com o tempo, se apaga.
Mas, rogo a Deus, que meu ego morra antes de mim.
Da porta para fora, que eu seja serena e atenta.
Da porta para dentro, que tire a poeira que embaça o discernimento.
Se a velhice me for permitida, peço silêncio.
Que minha presença não tenha que ser tolerada.
...e que minha voz seja um canto de sereia para embalar meus sonhos.
Que assim seja!
Amém.
Vivi Ame...Viviane Mendes
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