Foi assim que aconteceu:
Dei conta de tudo.
Entretanto o que mais me esgotou foi me comunicar verbalmente com algumas pessoas.
A linha que separa as palavras honestas do silêncio barulhento é um fio de nylon.
Das coisas que eu aprendi:
As pessoas não mudam.
Muitas vezes com a idade elas pioram.
Não acho que alguém muda porque está causando sofrimento para outra pessoa.
A pessoa só muda se ela perceber que está causando sofrimento para ela mesma.
E...muitas vezes é necessário um tratamento de choque para ela perceber isso.
Infelizmente, é na perda, na doença ou no abandono que ela vai perceber...
Ou não.
Todo mundo se acha bom e justo.
Todo mundo acha que para melhorar precisa disso ou daquilo que vem de fora.
A humildade é rara.
O compromisso com a reforma íntima, é escasso.
Olhar para o momento, para a situação, para a conversa que ficou atravessada e se perguntar:
-Onde EU errei?
Essa pergunta é importante para auto conhecimento.
Das coisas que eu aprendi...é que pessoas são melindradas demais.
Carentes demais.
Ficam sempre esperando vir do outro.
Falta respeito.
Falta respeito quando invadimos o espaço do outro como crianças mimadas.
Falamos o que queremos sem estar preparados para a resposta.
No fundo somos tão imaturos que um diálogo sóbrio com começo, meio e fim fica difícil de se estabelecer.
Viviane Mendes
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