A chance do presidente:
Eu queria falar tanta coisa...
O mundo, tal qual conhecemos como planeta terra, é um lugar bonito.
A natureza é exuberante e o homem construiu obras arquitetônicas belíssimas.
A arte, seja através da pintura, da escrita, da música ou de manifestações teatrais sempre nos aproximam do divino.
A beleza nos tira do chão.
O chão é o lugar comum, é onde sentimos alguma segurança.
Mas arte, é como o sexo, nos transporta para o inexplicável.
Nós somos seres limitados e falhos, erramos.
Errei algumas vezes.
E por ter errado, percebo que a percepção do erro, é o que, apesar da redundância, nos tira da ignorância.
Não proclamamos nossas falhas, mas nossos débitos são cobrados.
A Europa é sobrevivente e de guerras mundiais, a mentalidade européia é muito mais amadurecida que a nossa.
Houve inquisição, revolução, sangue derramado e muito erro.
Entretanto, eles reconstruíram e preservaram muita coisa.
Crises mundiais são benéficas.
Da mesma maneira que crises internas promovem sinapses que no conforto da bolha não seria possível.
O planeta é dividido por territórios.
Aqui é meu, lá é do outro.
Essa mentalidade é cafona, limitada e egoísta.
Precisamos uns dos outros.
Nossos governantes neste atual momento, estão num momento critico.
O atual presidente, pensa e fala sem filtro algum.
Como se estivesse num puxadinho muito mal feito no fundo da casa dele, falando pra meia duzia de amigos.
O Brasil é nosso!
Como se ele estivesse numa casa alugada de republica, faço a baderna que eu quiser aqui!
Acusa sem provas as ONGs, ninguém nesse governo fala para esse homem que:
''alegar e não provar, é o mesmo que não alegar''.
O filho xinga um presidente de idiota, como se estivesse brincando no parquinho.
Daí o que acontece?
Sanções internacionais batendo na porta.
Falou em dinheiro!!!!
Boicote.
Só assim, na marra para o presidente garrar no microfone e falar como um robô.
Ele não tem emoção nas palavras.
Um discurso vazio...que convence apenas seus fiéis eleitores, como os pais que acreditam no filho que é obrigado a se retratar na escolinha.
No semblante do presidente, apenas um cu piscando de medo.
Medo.
Porque com dinheiro não se brinca!
O resto é mamadeira de piroca, coco dia sim e dia não, e confusão.
A bancada ruralista manda rezar uma missa...o presidente ajoelha.
Mas dinheiro, é a solução para baixar a bola do presidente.
Afinal ele é o dono do jogo.
Como ele é inapto a argumentação, ele insiste que a fogueira apresentada pelo governo francês, não é atual.
Uma foto de macaco, é um macaco.
Uma retrato de um pai dependurado na parede, representa o pai.
Um incêndio é um incêndio.
Não importa a data.
O que se representa na imagem, é o que nosso sistema cognitivo percebe.
Menos para nosso presidente.
Nosso presidente é aquele tiozão que aparece de vez em quando em casa para comer a macarronada, fala besteira, provoca o cunhado, se desentende com a irmã, derruba bebida na toalha, vomita no banheiro e vai embora.
Mas, ele tem chance.
Com dinheiro não se brinca.
Viviane Mendes
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