Uma velha fedida e banguela, foge dela.
...escapa dessa cilada.
A triste sina das certezas:
As certezas absolutas.
As certezas cristalizadas.
As certezas estabelecidas.
As certezas julgadas.
As certezas acomodadas.
Tadinhas das certezas...
Vão morrer sozinhas.
O mundo, as pessoas, a medicina, a ciência,a política, os conceitos de nutrição, as impressões e até o afeto, mudam.
Tudo muda.
As certezas são velhinhas...daquelas véinhas repetitivas, chatinhas que na verdade a gente disfarça, mas no fundo a gente não vê a hora de sair de perto delas.
Sinto muito...
Mas as velhinhas caquéticas são solitárias.
Não dá para conversar...impossível acontecer trocas sinceras.
Diante das certezas a gente olha pro relógio...espia o celular, balança a cabeça, diz:
-Hãhã...sei...
E não vê a hora de escapar dessa chatisse fedida e banguela.
Uma senhora chamada DONA CERTEZA.
Foge dela.
...é uma cilada.
Só confie na Dona Intuição.
Seja amigo do Senhor Sentimento.
E...considere os conselhos da boa e velha Emoção.
As velhas certezas travam portas, emperram janelas e emboloram qualquer relação.
Para viver é necessário abrir para o outro entrar.
Isso é arriscado...trabalho para os corajosos.
Pode entrar uma barata voadora...ou pode entrar um beija flor.
Seja flor.
Quem sabe você ganha um beijo.
Viviane Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário