Nóis finge que é tranquilis...de boas.
Mas é cada surto interno que a gente tem!
Tem momentos que parecem que a vida esta em ''stand by'' ou ''operando no modo lento''.
Esses momentos exigem muita serenidade ,justamente porque não tem nada espetacular acontecendo em nossa volta.
Somos obrigados a olhar para dentro de nós mesmos, e a enfrentar tudo que é ofuscado pelo brilho de acontecimentos externos.
Acho que a gente percebe quem a gente é de verdade na solidão.
E solidão não significa estar só.
Na presença de outros a gente se ilude.
Tomamos como referência a aprovação do outro.
São tantos mecanismos...a televisão,as paixões, whats, shopping, roupas...comprar, adquirir, trocar...
Tudo que vem do externo não é direito adquirido.
Até um vinho é um subterfúgio.
Direito adquirido é aquele que vai com a gente depois da morte.
É o alinhamento interno que dá a soberania a consciência.
Quando a gente tem inúmeros compromissos sociais, e fica na ''fissura'' de acumular mais e mais funções, sentindo a ilusão de ser útil, muitas vezes isso se transforma num estado alterado de consciência que nos exila de nós mesmos.
E...não tem como escapar.
Uma hora a gente topa com a gente mesmo.
E...é melhor conhecer bem essa pessoa que vai nos acompanhar durante a vida inteira.
Viviane Mendes.
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