Vamos começar a semana sem o apoio de muletas?
Eu escorreguei no acaso do meu pouco caso...
Esbarrei no imprevisto e cai de quatro na real.
Não valorizei a dor.
A dor é uma muleta.
Eu realmente não acredito que precisamos dela.
Carregamos essa mala pesada e molhada como uma herança.
A dor, o esforço...o sofrimento.
Sim..., tive momentos bem complicados na minha vida que acho que colaboraram para minha maturidade.
Mas...o espírito desprevenido, liberto de crenças obsoletas, operam milagres.
Estando assim...sem lenço e sem documento...consegui coisas que seriam impossíveis...
As coisas vem de graça...e a gente não é acostumado a dar valor ao que vem de brinde na vida.
As melhores coisas que eu tenho na vida vieram de graça...sem esforço.
Acho que Deus não é tão vaidoso a ponto de recompensar somente seus filhos que o louvam o tempo todo e que acreditam na recompensa do esforço.
Eu ganhei me perdendo...
Eu tive momentos de glória sem almejar a glória.
Eu não desejei nada, nem o desejo de não ter desejo.
Aceitei minha sombra, fiz carinho nela.
Eu trombei com o amor.
O pior de todos os tipos de amor...o que é de graça.
O que vem de brinde nos pegue/pague da vida.
Um amor que não custou nem 1,99
Esse amor...é estar na luz.
Todo o resto vira magia...
Definitivamente...eu acho que a crença na dor, atrai dor.
Muletas, apenas muletas.
Porém aquele não se utiliza ''desse meio de vida''...não atrai muita simpatia, né?
Viviane Mendes.
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