Nunca imaginei que fosse acontecer comigo...
Estava dirigindo, descendo a rua Gustavo Maciel, no semáforo com a Duque, parou um carro bem do meu lado com um som funk rolando alto.
Fiquei naqueles segundos intermináveis com semblante de esfinge.
E por dentro os pensamento comeno solto.
Eu criticava e ao mesmo tempo buscava a compreensão daquele som.
Tentava não julgar...
Minha cabeça ficou anestesiada por algo que não faz parte do meu contexto.
E.....quiquiconteceu???
O rapaiz entregador de panfleto começou a dançar na frente do meu carro.
Dançou de um jeito tão leve, tão espontâneo, que quando eu percebi eu tava sorrindo pra ele.
O sinal abriu.
E...o que era para ser um alivio, foi uma pena.
Fui dirigindo pela Duque de Caxias e pensando:
Porque eu não filmei?
...foi tudo tão rápido, tão genuíno...na hora que o moço começou a dançar o funk, putz...eu ficava ali olhando uma meia hora.
O acontecido ao invés de me irritar, tornou meu dia mais leve.
Repito:
O som era funk carioca.
Eu compreendi o incompreensível.
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