Cabei de chegar em casa...
Num tava me sentindo bem.
Um incomodo, sei lá...peito apertado.
Sabe... oprimido.
Parece que me faltava o ar.
Tinha passado no mercado e catado uma longuinequizinha.
Só uma.
Comprei um pedaço de frango assado e um pouco de carne prum cachorro meu que tá cuma anemia.
A moça do caixa que me conhece, disse:
-Carne? ...você?
Eu disse:
-...é pro meu cachorro.
( com a voz fraquinha porque tenho vergonha de comprar bicho morto)
A muié da frente, manda:
-...cê trata seus bicho cum alcatra?
-...qui mais você faiz por eles?
Eu disse:
- Dou minha vida, se precisar.
Pensa numa cara de pinto brochado...foi a cara que a muié ficou.
Num sou besta...
E aqui em casa...quela coisa, comida pros gatos, um miando que que quer o sachê de whiskas, o outro querendo chamar a atenção.
E o alvoroço por causa das carne entrando na casa duma vegetariana.
...e passa gente na rua, quela latição doscaraio.
E eu, acudindo tudo, dos bicho, as roupa do varal.
Nora qui sentei...quele negócio apertando o peito...
Afffff......
Era a bosta do sutian.
Ou sutien, sei lá...
Ranquei a merda.
Tô ótima aqui.
...esperando os mio e os brócolis cozinhá..
Viva a vida, viva a serenidade e viva a coragem!!!
...e segue a vida.
E...ocêis aí da poltrona num vão achando que eu saio contando as coisa...porque mermão...se eu conta as coisa que passa, rapaizzzz...........
Viviane Mendes, relaxada com a longuinequizinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário